sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Das coisas simples da gente!

Tchê, tava dando uma "navegada" aqui na internet quando vi uma manchete referente a novela "Viver a Vida"... Bueno, não sou muito de ver novelas, mas não posso e nem devo também ignorá-las, até porque esta em especial está transmitindo uma lição real de vida para todas as famílias noveleiras de plantão.
É incrível como podemos nos deliciar com uma simples brisa, com o cheiro de campo, o som do tilim-tar de esporas, uma borboleta que se debate no vidro do galpão, a chuva que cai lá fora, coisas que pra nós, que vivemos na correria do dia a dia dificilmente paramos alguns segundos para apreciarmos; não cheiramos, não sentimos, não olhamos, pelo contrário, começamos a dar valor quando nos sentimos presos de alguma forma, talvez numa numa prisão, talvez numa cadeira de rodas ou até num quarto de hospital; deveríamos prestar mais atenção a esses detalhes enquanto estamos livres, mas não prestamos, infelizmente não prestamos.
Todo essa forma de pensar alguns ícones da nossa música, em especial o Marenco vem tentando nos passar há alguns anos. Devemos dar valor às “coisas simples da gente”, pois é nesses pequenos detalhes que encontramos o sentido da vida, percebemos que não estamos aqui apenas à trabalho ou apenas para ganharmos muito dinheiro, mas sim, estamos aqui para “vivermos", afinal, nós nascemos, crescemos, aprendemos e morremos, isso é inevitável, mas o nosso tão batalhado dinheiro fica, este não nos dá um lugar melhor céu ou no inferno. No meio desta busca insana de sermos a cada dia mais conceituados, esquecemos do essencial para o ser humano, esquecemos de “VIVER A VIDA”.
Grande quebra costela a todos vocês.

Fernando Massolini
Capataz Campeiro
CTG Galpão da Saudade - 11ªRT

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Nota de esclarecimento - Presidente MTG

Referente à participação dos conjuntos Tchê Barbaridade e Tchê Chaleira no III Rodeio de Soledade, o Movimento Tradicionalista Gaúcho afirma que já foram solicitados relatórios à integrantes da presidência que estiveram presentes no evento.
Como já foi exaustivamente afirmado, o Movimento não discrimina grupos ou conjuntos musicais. O que é exigido é que todo e qualquer grupo que apresentar-se em atividades oficiais do MTG ou de entidades tradicionalistas filiadas deverá submeter-se aos regulamentos da entidade.

Atenciosamente
Oscar Fernande Gress
Presidente do MTG

Fonte: Blog do MTG

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PARABÉNS PRESIDENTE !
É de iniciativas como essa que o nosso movimento esta precisando neste momento, agora resta apenas impor uma penalidade aos senhores organizadores do evento para que isto não venha mais a se repetir.

Fernando Massolini

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Este também não é, com certeza, o nosso País.

João de Almeida Netto - O meu País


Um país que crianças elimina;
E não ouve o clamor dos esquecidos;
Onde nunca os humildes são ouvidos;
E uma elite sem Deus é que domina;
Que permite um estupro em cada esquina;
E a certeza da dúvida infeliz;
Onde quem tem razão passa a servis;
E maltratam o negro e a mulher;
Pode ser o país de quem quiser;
Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país onde as leis são descartáveis;
Por ausência de códigos corretos;
Com noventa milhões de analfabetos;
E multidão maior de miseráveis;
Um país onde os homens confiáveis não têm voz,
Não têm vez,
Nem diretriz;
Mas corruptos têm voz,
Têm vez,
Têm bis,
E o respaldo de um estímulo incomum;
Pode ser o país de qualquer um;
Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país que os seus índios discrimina;
E a Ciência e a Arte não respeita;
Um país que ainda morre de maleita, por atraso geral da Medicina;
Um país onde a Escola não ensina;
E o Hospital não dispõe de Raios X;
Onde o povo da vila só é feliz;
Quando tem água de chuva e luz de sol;
Pode ser o país do futebol;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Um país que é doente;
Não se cura;
Quer ficar sempre no terceiro mundo;
Que do poço fatal chegou ao fundo;
Sem saber emergir da noite escura;
Um país que perdeu a compostura;
Atendendo a políticos sutis;
Que dividem o Brasil em mil brasis;
Para melhor assaltar, de ponta a ponta;
Pode ser um país de faz de conta;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Um país que perdeu a identidade;
Sepultou o idioma Português;
Aprendeu a falar pornô e Inglês;
Aderindo à global vulgaridade;
Um país que não tem capacidade;
De saber o que pensa e o que diz;
E não sabe curar a cicatriz;
Desse povo tão bom que vive mal;
Pode ser o país do carnaval;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Dois pesos, duas medidas

Gaúchos e gaúchas, acho extremamente grave o MTG ter pregado um boicote ao Rodeio Internacional de Osório por causa de um show de forró e, ao mesmo tempo, incentivar e divulgar um rodeio com shows de tchê music. Não que eu seja contra a tchê music. Pelo contrário. O que cobra-se aqui é coerência.

Agindo assim, o MTG tratou dois fatos distintos de maneira exatamente oposta. Isso é gravíssimo e exige uma explicação imediata do presidente Oscar Gress, se é que tal despropósito é passível de explicação. Vejam o que escreveu o leitor Rogério Bezerra, de Porto Alegre:

Eu tô ficando maluco. Eu vinha defendendo o MTG como a salvação da cultura e da identidade de um povo forte e valente como os gaúchos. No entanto, agora a casa caiu de vez e minha fé e esperança foram ladeira abaixo.

Esse Paulo eu só conheço de nome, mas como organizador de rodeio quer fazer dinheiro, mas tendo sido (ex) vice presidente do MTG não podia fazer isso.

E o tal de Ciro ainda foi lá, em nome do MTG, aplaudir essa barbaridade??? E ainda chamam o Grizotti de inimigo do MTG?

VERGONHA !!!!!!!!

E não se esqueçam, maxixeiros de plantão, se é que tem algum lendo esta notícia: dia 26 tem banda Dejavu no CTG Tropeiros da Cultura, em Capavari do Sul! Direto do Nordeste!!!


Fonte: Roda de CHimarrão (postado por Giovani Grizotti)

Se o Rio Grande me precisa sou um dos que salta primeiro, seja pra um tiro de laço ou pra sova um caborteiro!

18º RODEIO CRIOULO DO PRATA - 11ªRT

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Galpão Crioulo na Festa da Uva 2010

O programa exibido pela RBS TV e apresentado por Antônio Augusto Fagundes e Neto Fagundes, apresenta aspectos da cultura gaúcha, mas sobretudo a música regional do Rio Grande do Sul. Portanto nessa proxima quinta-feira (dia 25) apartir das 22:00 hrs gravação inédita direto da Festa Nacional da Uva em Caxias do Sul. Show com o "Grupo Rodeio", "Os Monarcas" e também a voz incomparável de "Leonel Gomes".

CÉSAR E ROGÉRIO ENTRAM EM ESTÚDIO PARA GRAVAR NONO CD DA CARREIRA

César e Rogério estão em estúdio gravando o nono CD da carreira. O disco, que se chamará "Cantiga para o meu Chão", terá 15 faixas, entre elas duas regravações do folclore argentino. O dueto assina a produção musical do projeto e direção musical fica por conta de Marcello Caminha.

Fonte: Site Oficial

Perdoar é humano e inclusive uma "virtude" de nós Gaúchos

Pensei em algumas palavras pra dizer acerca dessa situação e das críticas que receberam César e Rogério por dar apoio aos agora membros da Tchê Music que estão retornando ao tradicionalismo, e não consegui. Não porque não teria argumentos suficientes ou palavras que fizessem o floreio digno de uma resposta afiada à quem não tem o que fazer e usa o tradicionalismo como palanque pessoal e não como uma luta pra manter viva a chama da nossa cultura; mas porque nem o léxico da língua portuguesa ou castelhana seria suficiente pra elaborar um conceito pra derrubar uma teoria tão imbecil.

Porque somente um sujeito imbecil pode dizer que acolher alguém que se iludiu com fama e caiu num pecado que muitos de nós caímos dia após dia, seja no nosso trabalho ou na nossa vida pessoal, é ir contra qualquer estereótipo de moral. Somente um sujeito imbecil não percebe que a cada dia a nossa juventude está, gradativamente, preferindo ouvir a tchê music, vazia e inconsistente, do que ouvir o belo ponteio de uma guitarra crioula. Cada um faz suas escolhas e respeito-as, mesmo não concordando; é um direito básico do ser humano. Mas voltar as origens não é uma necessidade apenas artística e eu não vou brigar com a antropologia lutando contra isso, nem mesmo favorecê-la dizendo o quão importante é para o bem de uma sociedade. Cada um que tire as suas conclusões e estude o suficiente pra entender isso.

Quando o tropeiro se vê diante do estouro da gadaria, ele não rejeita os rebeldes. Pelo contrário, ele as tenta trazer de volta. Ou por acaso ele descarta o gado que sai campo fora tentando sorte? Seria loucura rejeitar o bom animal, que trará, a curto, médio e longo prazo bons frutos para o fim que ele se destina.

Pensem nisso.

Fonte: Blog Patria Pampa

MTG e CBTG divergem quanto a regras em rodeio*

Zeca Tessmann: polêmica no rodeio de NH

O presidente do MTG, Oscar Gress, fez alerta aos coordenadores das Regiões Tradicionalistas (RTs) do Estado: quem não observar as regras do Movimento em rodeios, poderá ser punido. Foi uma reação à nota divulgada no blog de que no rodeio de Novo Hamburgo, serão observadas as regras da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha (CBTG).

As diferenças básicas são: uso da espora, da faca e do laço apresilhado, obrigatórios pelas regras do MTG. No regulamento da CBTG, esses objetos são opcionais aos competidores. A pergunta é: o uso da espora é mesmo necessário? A faca representa uma defesa pessoal ou um risco a mais num rodeio?

Bueno, de qualquer forma, a peleja é inusitada: seria como no futebol haver divergências entre as regras da Confederação Gaúcha de Futebol e da CBF. Outro detalhe chama à atenção: a CBTG tem Manoelito Savaris, principal aliado de Gress, na sua vice-presidência.

Procurado pelo blog, o presidente da Associação Tradicionalista de Novo Hamburgo (ATNH), que organiza o rodeio, disse que sua intensão não era divergir do MTG. Zeca Tessmann, que também é diretor campeiro da CBTG, afirma que o caráter opcional das regras visa evitar acidentes. Escreveu, em mensagem enviada ao blog, ele afirmou que "o regulamento da CBTG deixa opcional e não proíbe. Os laçadores iniciantes deixan cair a faca, se enrolam nas esporas e atropelam os parceiros com o laço apresilhado e quando entram na cancha de laço não esta escrito na testa "sou iniciante".

Quanto a relembrar os tempos de antanho nos rodeios, faz muito tempo que não lembram nem de perto isto. Proponho uma pesquisa nos rodeios, perguntem aos laçadores o significado da palavra tradição".

Fonte: Blog Roda de Chimarrão

César Oliveira critica "morcegos" da cultura

Ao contrário do presidente do MTG, César não se calou!


Por que “a musica gaúcha é intragável”?

Depois de ler a entrevista de Nei Lisboa no jornal Zero Hora, gostaria de ter a oportunidade de perguntar pessoalmente ao conceituado e respeitável músico o por que desta declaração. Considero-me uma pessoa bastante esclarecida, certamente mais do que muitos dos supostos “intelectuais” da música porto alegrense. Usufruindo de uma simbologia, me refiro, mais especificamente, a artistas de grande cunho intelectual que assemelham-se a “morcegos”, pois somente os encontramos à noite circunscritos a uma área restrita em bairros tradicionalmente boêmios de nossa capital.

Seu universo pode ser metaforizado como uma caverna obscura, em que só se projetam inspirações de temáticas desordenadas, em invés de nos projetar a longínquos pagos, verdes campos, heróicas, nostálgicas e românticas histórias de nosso rico povo rio-grandense. Porto Alegre, a capital dos gaúchos, ainda possui uma muralha imaginária levantada por milhares de tijolos forjados pelo preconceito.

Felizmente, graças a muitos esforços daqueles que produzem e vivem para elevar a cultura e o folclore do Rio Grande do Sul, noto que nos últimos anos este panorama vem mudando e estão se aparando as arestas da discriminação. Os comentários de Nei Lisboa, na contramão desta saudável evolução, somente reforçam o preconceito e a má vontade que estigmatizam as pessoas envolvidas e identificadas com a cultura regional. Se porventura o notável artista aqui citado fosse realmente uma pessoa esclarecida, veria que valoriza o regionalismo, é apenas cego para suas raízes.

Causa-me estranhamento que o referido músico se sinta à vontade para gravar um candombe, ritmo típico do folclore Uruguaio - uma música de raiz proveniente da África trazida pelos escravos - ou um tango - de origem argentina, executado de início por guitarreiros com temática folclórica – mas diga que não colheu nada de referenciais da música regionalista, como TEIXEIRINHA. Nei Lisboa valoriza as manifestações musicais embasadas no folclore - Uruguaio e Argentino , porém chama de intragável a música regional produzida no Rio Grande do Sul, que somado a estes dois países, forma e sustenta uma cultura viva e riquíssima, a dos “GAUCHOS/GAÚCHOS”.

A diferença entre os músicos destes países “hermanos” e os “nossos” intelectuais musicistas é que eles não possuem preconceito com suas raízes, muito pelo contrário, possuem sim orgulho e buscam dignificá-la. Felizmente, o Rio Grande do Sul tem inúmeros representantes orgulhosos de sua cultura, como Yamandú Costa, projetado, consagrado e reconhecidíssimo no cenário musical mundial como instrumentista gerado no mais puro folclore gaúcho.

Este sim é esclarecido, assim como inúmeros instrumentistas, poetas, intérpretes, que comporiam uma farta listagem de pessoas que possuem orgulho de sua procedência. Não concordo, por todo o exposto, com a opinião de Nei Lisboa, mas respeito-a e, mais do que tudo, respeito seu direito de expressá-la. Contudo, não posso me furtar de sublinhar o absurdo da frase “a música gaúcha é intragável para qualquer pessoa mais esclarecida”. ]

Como eu, tenho certeza de que outras milhares de pessoas esclarecidas, ficam apavoradas quando a generalização se sobrepõe a análise criteriosa e quando o preconceito se manifesta de forma deliberada. E, para finalizar, acredito que nós precisamos, sim, de um MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO. Precisamos também que este use, com coerência, sua posição para sustentar o ideal de folclore.

Do contrário, lenço só de bolso, e este nem se usa mais. Se alguém não consegue usufruir da riqueza de uma vasta cultura regional por puro PRECONCEITO, que pena, pois é “intragável” tal filosofia.

César Oliveira

Fonte: blog roda de chimarrão

POEMA: Nós Somos Gaúchos - José Itajaú Oleques Teixeira

Nós somos gaúchos e não sertanejos;

nós temos cultura e os próprios festejos;

nós temos uma terra, um regionalismo;

nós temos o nosso Tradicionalismo.

O nosso fandango nunca foi bailão;

nós temos um Pago e uma Tradição;

nós somos gaúchos bem brasileiros;

nós só imitamos o Rio Grande campeiro.

Nós somos gaúchos, não somos modistas,

com fins culturais e não mercadistas;

não temos intuito perverso, assassino;

zelamos a História, a Cultura e um Hino.

Nós somos gaúchos, não só rio-grandenses;

não somos do Texas e nem rio-platenses;

nós temos um Pago, somos nativistas:

nós somos Gaúchos Tradicionalistas!

Fim do MODISMO em eventos oficiais do MTG, isso é possivel SIM!

Nós tradicionalistas estamos muito preocupados com esse modismo que está tomando conta e inclusive inibindo nossa verdadeira tradição gaúcha, estou acompanhando pessoalmente muitos rodeios onde Grupos nada nativistas ou nada tradicionalistas estão se apresentando e tocando “Bailes Gaúchos”. Me lembro perfeitamente em Abril de 2008, quando fui representar a serra gaúcha na cidade de Maravilha, Santa Catarina, onde me decepcionei com os gaúchos que lá participavam, nas provas campeiras tinha tradicionalista montado à cavalo usando “bota de borracha”, “lenço estampado”, camisa gola polo e “bombacha estreita”, lembro que no domingo deu um baita de um temporal, ai ridicularizaram ainda mais nós gaúchos; a peonada estava laçando com capas de plástico em cima das encilhas e capas de plástico em cima da pilcha gaúcha, voltamos de lá aterrorizados de como eles levam a cultura gaúcha tão pouco a sério, pois lá valia "tudo".

Alguns meses depois têm seletiva regional de tiro de laço na cidade de Nova Araçá e adivinhem o que acontece? Primeiramente a gauchada estava refugando chuva, não encilharam seus pingos nem laçaram abaixo de água e barro para não se sujar, ai no meio desse tempo feio aparece uma turma de bonitão que resolveram laçar usando capa de plástico transparente em cima da pilcha crioula, e digo mais, entre esses peões estavam grandes representantes de entidades (patrões e capatazes) e até influencias da região (ex coordenador). Parabéns gauchada, baita exemplo para o restante do pessoal.

Com toda essa baboseira relatada acima, o que eu quero mesmo me referir é que a cada dia que passa nosso povo está sendo manipulado, estamos perdendo aos poucos nossa cultura e também a bravura de nossos antecedentes, afinal, até medo de água estamos tendo ultimamente!.

A presidência do MTG precisa urgentemente ampliar seu foco, suas idéias de regionalismo e impor “obrigatoriedade” a certas coisas que tangem seus eventos oficiais, afinal, porque somos obrigados a se filiar no MTG para participarmos de rodeios e simplesmente manter vivo nosso tradicionalismo? Já que somos obrigados a isso, já que a carteirinha do MTG é a única coisa que vale mesmo, vamos caminhar na mesma lógica. O MTG obriga a participarmos, vamos fazer ele também proibir definitivamente qualquer grupo gauchesco tchê music ou grupos não pilchados em participar de eventos do MTG, sob pena rígida ao CTG organizador do evento. Exemplo do post abaixo, onde o Rodeio Internacional de Soledade organizou “baile” com o Grupo Tchê Chaleira. Damos punição rigorosa a eles, que tal começando com 1 ano sem poder promover o seu rodeio. Com certeza absoluta, isso irá servir de exemplo a muitos outros CTG’s e mais, Tchê Music jamais tocará em eventos oficiais do MTG, seja o gaúcho o paranaense o catarinese ou qualquer outro.

Uma ótima notícia para nós tradicionalistas é que a 11ºRT se uniu e juntou Patrões, Capatazes, Juízes de Campeira e Coordenador a caminharem na mesma direção, agora queimando armadas de peões que não estão em conformidade com o evento, usando rastras, lenços curtos ou estampados, chapéus texanos, encilhas irregulares e bombachas estreitas.

Ai pergunto, porque a 11ºRT está conseguindo inibir qualquer coisa não tradicionalista em suas provas campeiras e o MTG, nosso carro chefe não consegue inibir esse pessoal organizador de eventos?

Talvez má vontade do Presidente Oscar Gress? ou talvez falta de pulso firme do mesmo em simplesmente obrigar estes organizadores a cumprirem nossas normas?

Fernando Massolini
Capataz Campeiro
CTG Galpão da Saudade - 11ªRT

Os CTGs jogaram a toalha?

Rodeio de Soledade: tchê music na programação

Entre os dias 18 e 21 de fevereiro, Soledade promove o III Rodeio Internacional, que vai distribuir R$ 50 mil em prêmios na campeira e artística.

No sábado, a organização anuncia um "show-baile" com o Tchê Chaleira, que também não veste pilcha nos palcos.

Sei não, mas hoje dei uma passada no rodeio de Capivari. Bem organizado, aliás. Para este domingo, estava previsto por lá um show com a banda "tchê" Karaguatá.

Na quinta, revelamos a presença de Ivor Machado (que chegou a gravar uma música que fala em zona e put....) no rodeio de São José dos Ausentes.

É impressão minha ou os CTGs jogaram a tolha? Estarão eles se rebelando contra o MTG? O que vocês acham?

Fonte: Blog Roda de Chimarrão

Gaúcho de Camaquã

Um gaúcho chega na melhor "casa" do Rio de Janeiro.

A Madame abre a porta do bordel e dá de cara com o Gaúcho vestido a rigor, com direito a bombacha e chapéu de aba larga.

- Diga? pergunta ela.

- Eu quero a Natália! respondeu o Gaúcho

- Caro senhor, a Natália é uma das nossas "meninas" mais caras, eu posso te apresentar outra...

- Não, eu quero a Natália, insiste o Gaúcho.

Então a Natália aparece. Um espetáculo, um monumento, salto alto, corpete, meias e diz logo ao Gaúcho que o valor é R$1.000,00 por hora.

O Gaúcho nem pisca e, tirando o dinheiro escondido na bota, diz que está tudo bem. Então, ela leva-o para o quarto onde eles passam uma hora inesquecível com direito a tudo.

Na noite seguinte, o Gaúcho aparece novamente e pergunta pela Natália.
Ela estranha porque nenhum cliente dela veio duas noites seguidas e que ela não faria desconto. O Gaúcho pega a grana novamente e entrega a Natália, que o leva para o quarto onde a sessão se repete, melhor que no dia anterior.

Na noite seguinte, ninguém acredita. Mais uma vez o Gaúcho entrega os R$ 1.000,00 à "menina" e vão para o quarto e mais uma vez, 1 hora de loucura..

Natália não resiste e pergunta ao Gaúcho:
- Ninguém nunca usou os meus serviços três noites seguidas, afinal sou a mais cara da casa.. De onde é o Senhor?

- Sou de PELOTAS-RS..

- Sério?! Eu tenho uma tia que mora lá!

- Eu sei, foi ela que pediu para lhe entregar os R$ 3.000,00.

ESSE É GALO VÉIO ( e esperto)!!!!!!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Tecnologia desde antigamente......

Arqueólogos descobriram.

“Durante escavações nos EUA arqueólogos descobriram, a 100 m de profundidade,vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1000... Os americanos concluíram que seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica naquela época.”

“Os argentinos, para não ficarem para trás, escavaram também seu sub-solo, encontrando restos de fibras ópticas a 200 m de profundidade... Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham 2.000 anos de idade. Os argentinos concluíram, triunfantes, que seus antepassados já dispunham de uma rede digital a base de fibra óptica quando Jesus Nasceu!”

“Uma semana depois, no Rio Grande do Sul, foi publicado o seguinte anúncio:
Após escavações arqueológicas no sub-solo de Estrela, Lajeado, Teutônia, Santa Maria, Pelotas, Carazinho, Fagundes Varela, Boa Vista do Buricá, Montenegro, São Leopoldo, Paverama, e diversas outras cidades, até uma profundidade de 500 metros, os cientistas gaúchos não encontraram absolutamente nada. De onde se conclui que os antigos gaúchos já dispunham há 5.000 anos de uma rede de comunicações sem-fio. Wireless”

“Não podemo se entregá pros home mas de jeito nenhum tchê!!!...”

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

“todas as bobagens que eu ja disse dariam pra encher um caminhão” (NL)

NÃO AO “CORREGEDOR DA MÚSICA”


Postado por João de Almeida Neto em 16/02

Ficou pior a emenda que o soneto. Depois que chamaste a música gaúcha de “intragável” e os músicos de “absurdamente reacionários”, tentando achar uma saída para a tua falta de respeito, vens agora dizer que quem reagiu aos teus insultos está “amesquinhando o tema”, “interessados em insuflar a defesa” e “dela extrair audiência e patrocínio”. O que tu querias??? Que ouvíssemos e lêssemos tuas ofensas calados??? Ao querer que só tua opinião seja publicada no Jornal mostras claramente quem é o reacionário.

Acho que o diálogo entre nós é difícil. Pelo que disseste na entrevista anterior, tu te achas “uma figura conectada com a idéia de se ter letras interessantes”, e eu, pelo mundo musical onde vivo, sou “intragável para qualquer pessoa mais esclarecida” e “absurdamente reacionário”. Claro que quem se julga “interessante” e “esclarecido” não vai querer papo com um “reacionário intragável”. Mesmo assim te escrevo, para esclarecer coisas e te sugerir que tentes conhecer a realidade cultural da Cidade e do Estado, agora que estás livre do “dia a dia das fraldas” e “da rotina muito difícil de lidar” que a filha te trazia. Se é que ficaste mesmo “cinco dias aqui parado, olhando a parede” quem sabe agora olha um pouco para a janela. Como diz o Lulu, “há tanta vida lá fora…”.

Não conheces sequer uma página da bela história escrita pelos festivais nativistas e pelos compositores que surgiram no RS nos últimos 30 anos. Ou será, mesmo, que achas reacionária a poesia socialmente engajada feita pelo Cenair Maica, pelo Jayme Caetano Braun, pelo Aparício da Silva Rillo, pelo José Hilário Retamozzo, pelo Robsom Barenho, pelo Sérgio Jacaré Metz, ou pelo Luiz de Miranda e pelo Luiz Coronel, pelo José Fernando Gonzales???? Achas, mesmo, intragável, as construções harmônicas das composições do Luiz Carlos Borges, do Talo Pereyra, do Marinho Barbará, do Marco Aurélio Vasconcelos, do Sérgio Rojas???

Se fosse verdade, como afirmas, que “qualquer adolescente urbano medianamente esclarecidos, hoje em dia, se coloca a quilômetros de distancia disso”, não teríamos músicos como Renato Borguetti e Yamandú Costa, emergentres do movimento nativista, que lotam teatros inclusive na Europa, onde, certamente, conseguiram chegar, justamente, por não serem “reacionários” e “intragáveis”. Cai na real, Cara, e verás que “os adolescentes urbanos medianamente esclarecidos”, não se colocaram a quilômetros de distancia “disso”… Eles estão a poucos metros de ti, nas praças, nos shoppings, tomando mate.

Se não sabes, como te perguntas na entrevista, “que identidade musical temos aqui em Porto Alegre?”, caminha um pouco pela Cidade. Vais encontrar a identidade negra nas escolas de samba, a boêmia nas rodas de choro da Cidade Baixa, a regionalista nos acampamentos farroupilha, e outras, como a representada pela Comunidade Nin-Jitsu, que até um Deputado elegeu.

Quando cheguei em Porto Alegre, no início da década de 80, pouco antes do que tu chamas de “boom dos festivais”, as pessoas identificadas com a cultura gaúcha eram ridicularizadas. O movimento nativista transformou esse quadro. O que era motivo de chacota virou moda e a Capital ficou cheia de jovens usando bombacha. Tu és uma das poucas pessoas que não se deu conta dessa mudança. Que sono profundo ! Que mão embalará teu sono ???? A do preconceito ???? A da desinformação ???? Ou a do ciúme ????

Como pessoa esclarecida que te julgas ser, deverias saber usar o direito à crítica sem ofender. Porque não usas os espaços que tens na mídia para promover teu trabalho, em vez de atacar e desrespeitar um segmento cultural que tu não conhece e ofender quem nunca te fez nada ???? Estas tão desestruturado pessoal e profissionalmente assim ????

Não é só tu que tem história e dignidade.

A cultura gaúcha não está sob a patronagem de ninguém, nem sob tua correição.
E bufe o eunuco.

_______________________________________________________
URUGUAIANA!!!

No fórum do site neilisboa.com.br existe um tópico chamado
Ofensas Tradicionalistas onde qualquer um tem a
oportunidade de deixar um recadinho ao próprio.

Capricha…


Fonte: BLOG DO PIRISCA

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Noite Musiqueira - Grande Iniciativa da gaúcha Nina França

A Noite Musiqueira é realizada desde novembro, sempre às quintas-feiras, em Novo Hamburgo, mas expliquei que é um projeto muito legal, idealizado pela jovem cantora Nina França, e que tem reunido em seu palco jovens talentos até então "escondidos".

A gurizada que já gostava de música começou a se reunir para ensaiar e tocar na Noite Musiqueira...grupos começaram a se formar...e também nomes conhecidos já participaram.

E tudo isso tem atraído um público seleto, que gosta de boa música e sabe ouví-la! Virou um ponto de encontro de quem faz e de quem ouve boa música nativista, em um galpão aconchegante. Um lugar há tanto sonhado e que, pela repercussão que teve, em tão pouco tempo (apenas 2 meses), é a prova de que há público e talentos para um espaço assim.

fonte: Blog ABC DO GAUCHO - Tânia Goulart
http://www.jornalnh.com.br/site/blogs/blog.asp?canal=19&ed=20&ct=919&esp=85#post1

*No vídeo, Gilnel Silva apresentando "Dom Jorge" (música de sua autoria), ao lado de Alex e Rodrigo Pelhs e Igor de Macedo:

GILNEL SILVA - DOM JORGE

RESULTADO GINETEADA 28º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria

Calor de mais de 35º e um grande público – que no sábado chegou a 55.000 pessoas. 20 ginetes classificaram-se para a final de domingo. Depois da primeira etapa, 10 ainda competiam pelo carro 0 Km. E depois da disputa ir se afunilando, restaram apenas 5 para fazer a última gineteada, a que daria por encerrado esta edição do Rodeio.

O público lotou as arquibancadas, não se importando com o forte sol que fazia. E nem mesmo com a forte chuva que veio depois, já no início da noite. Mesmo assim a maioria do público permaneceu em seu lugar, apenas tentando se proteger da chuva do jeito que podia.


A última etapa das montarias reservou muita emoção. Na disputa pelos pontos estavam um ginete de Vacaria e outro de Passo Fundo, com as melhores notas. O resultado foi decidido por 0,15 pontos, isso mesmo, 15 décimos de ponto, a favor do ginete da cidade de Passo Fundo / RS.

Confira a classificação final:

1º Lugar, com 99,10 pontos
Artur Padilha – Passo Fundo – RS

2ºLugar, com 98,95 pontos
Rafael da Silva Bueno – Vacaria – RS

3º Lugar, com 81,10 pontos
Mário Saraiva Júnior

4º Lugar, com 78,85 pontos
Giovane Sodré

5º Lugar, com 64,80 pontos
Alionso Nunes

Fonte: Blog Pulperia

Respeite o jeito de um ser dê à cavalo, eu sei do que falo, tenho rédeas na mão!

Ao contrário da postagem abaixo, onde o gaúcho "estrangeiro" Nei Lisboa relata no jornal "Zero Hora" e na RBS TV "Jornal do Almoço" que a "música gaúcha é intragável" e que os "jovens estão cada vez mais se distanciando da mesma". Nós verdadeiros gaúchos não podemos nos calar diante tal mentira, talvez porque nossa principal diferença é cantarmos nossa terra e não cantarmos inglês ou batizarmos nossos trabalhos com coisas da nossa gente e não com nomes estrangeiros. Nós tradicionalistas estamos todos os finais de semana envolvidos em rodeios por este Rio Grande, mateamos diariamente e quando sobra um tempo livre se bandeamos campo afora, portanto estamos mais do que ninguém vivendo este momento mágico da cultura rio-grandense em que a cada dia, a cada rodeio que vamos há mais crianças, adolescentes e mulheres ajudando a cultivar nossa tradição. Estes jovens adolescentes que até então ouviam rock, funk e até pagode, aderiram de cabeça na tradição gaúcha, e um ponto que devo ressaltar pois ajudou uma barbaridade para que isso viesse a acontecer foram nossos novos interpretes, exemplo desses é Pirisca Grecco, Luiz Marenco, Mauro Moraes, Lisandro Amaral, Jarí Terres, Jairo Lambari Fernandes, Shana Muller, Angelo Franco, Erlon Péricles, Cesar Oliveira, Rogério Mello e muitos outros. Jovens artistas que começaram suas carreiras cantando em festivais nativistas, sempre ressaltando em suas músicas nossa cultura e o amor que sentem por este chão, saibam que estes são nossos heróis, pois cantam verdadeiramente com o coração à nossa terra.

Quanto ao gaúcho Nei Lisboa até então nunca havíamos criticado seus trabalho, sua música ou então suas atitudes, mas para vocês companheiros, ficam apenas estas palavras de reflexão, pois para ser GAÚCHO não basta apenas ter nascido no Rio Grande do Sul, mas sim saber entender, admirar e viver a nossa arte, GAÚCHO é aquele que se orgulha e ama por demais nossa terra e que por ela faria qualquer coisa. Tenho certeza que gaúchos de verdade o Rio Grande do Sul tem muitos e NADA irá nos enfraquecer.

Fernando Massolini
Capataz Campeiro
CTG Galpão da Saudade - 11ªRT

Nei Lisboa... Um gaúcho "Vergonha" para os gaúchos!!!!

Nei Lisboa... Um gaúcho "Vergonha" para os gaúchos!!!!

RESULTADOS 7º Festival Cante uma Canção em Vacaria

Bueno, o 7º Festival Cante Uma Canção em Vacaria realizado nos dia 01, 02 e 03 e fevereiro junto com o Rodeio Internacional de Vacaria, tem em 1º lugar a canção com letra de Rômulo Chaves e interpretada pelo Nilton Ferreira "A Vida de Cabelos Brancos", em segundo lugar ficou a música "Nos Tempos de Ferro e Fogo", com letra de João Pantaleão Gonçalves Leite, sua interpretação foi do Buenas e M’Espalho, como já citado nesse blog, grupo este formado por 4 grandes interpretes da nossa música, Shana Muller, Cristiano Quevedo, Angelo Franco e Érlon Péricles. Já o terceiro lugar foi para "Bem Mais do Que Viver", de Ivo Bairros de Brum e João Chagas Leite, na interpretação do próprio João Chagas Leite.
Segue abaixo os 3 videos vencedores:

1º LUGAR: Nilton Ferreira - A Vida de Cabelos Brancos

2º LUGAR: Buenos e Me Espalho - Nos Tempos de Ferro e Fogo

3º LUGAR: João Chagas Leite - Bem mais que viver

Walther Morais e Nilton Ferreira - Em nome da espora,do mango e do tento


Está canção é uma das 10 classificadas para a final do 7º Festival Cante uma Canção em Vacaria. A interpretação é de 2 grandes interpretes que orgulham o nosso rio grande e que já ganharam inumeros festivais em suas carreiras. Walther Morais, um veterano de guerra que sempre se manteve firme e fiel a música nativista, nunca virando as costas para sua cultura. Já Nilton Ferreira, um interprete um pouco mais novo na música gaúcha mas que vem se destacando muito bem em festivais, seus últimos festivais foram Viola de Todos os Cantos, festival este que lhe rendeu prêmio de melhor interprete, e festival de Vacaria (2010) onde conquistou 1º Lugar com a milonga "De Cabelos Brancos". O mesmo estourou de vez no gosto popular entre 2009/ 2010 com seu último trabalho produzido por ele mesmo em parceria com a gravadora Vertical, cd este gravado ao vivo na cidade de São Vicente do Sul.


Fernando Massolini

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MARENCO "Contos em Canto"

Ainda em 2010, Luiz Marenco pretende lançar o projeto Contos em Canto, CD com gravações dirigidas ao público infantil. A iniciativa nasceu da preocupação do artista com a importância da valorização e preservação da cultura e folclore regional desde a mais tenra idade, em contraponto com a proliferação de jogos eletrônicos e ociosidade em que vivem a maioria das crianças do nosso tempo.

Outro destaque do trabalho será a disponibilização de um intérprete de libras e parte da tiragem do disco terá encarte com as letras em braile. O projeto prevê ainda distribuição de cópias para escolas municipais, bibliotecas, entidades tradicionalistas e instituições sociais.

Marenco conta ainda com a participação de do compositor Sergio Carvalho, além de outros músicos.

Fonte: Blog MTG

Parabéns Marenco por mais esta idéia geniosa, só podia ter vindo de uma pessoa culta como você. Temos que educar a cultura rio-grandense desde cedo a nossos jovens, pois os mesmos serão herdeiros de nosso pampa.
Fernando Massolini

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SENHOR DAS ÁGUAS: Yamandu Costa

“Cordas entre dedos
águas
coordenados

cordas entre sentimentos
rápidos
extremados

cordas entre mãos
leves
diáfanas

Yamandu entre cordas
sentimentos
dedos
mãos”. (Pedro Du Bois)

Yamandu significa, em Tupi-Guarani, senhor das águas. Considerado o gênio das 7 cordas; o virtuoso do violão; o fenômeno dos pampas. Estou falando de Yamandu Costa, jovem gaúcho, de Passo Fundo, que entrou para o rol dos “monstros” da música instrumental brasileira.

É também chamado de o novo Raphael Rabello, mas com raízes diferentes. Raphael se criou a partir do choro. Yamandu com a música regional do sul. A semelhança entre eles está na maneira de tocar.

leia toda a crônica

Yamandu é uma das maiores revelações da música brasileira, emocionando platéias com seu violão de 7 cordas. Fez seu aprendizado e teve a sua inspiração junto ao violonista argentino Lúcio Yanel.

Pedro Du Bois, com admiração, o homenageia em mais um poema:
“O golpe seco
leva a corda
ao silêncio
dedos dedilham
deslizam

encontram cordas
exatas
cravelhas ajustadas
golpeia
leve com a mão

brinca
onde outros se esforçam

sorri em agradecimento.”

por Tânia Du Bois

Brasi deverá permanecer líder no mercado mundial de carnes bovinas em 2010


Analistas projetam que setor recupere níveis de exportação do período pré-crise.


Depois de um 2009 aquecido no mercado interno, o setor de carnes projeta um novo ano de recuperação da demanda externa. O dólar baixo, um dos vilões do ano passado, não deve afetar a competitividade do país a ponto de retirá-lo da primeira posição como maior fornecedor mundial de carne de frango e bovina.

Para representantes da indústria, associações e analistas, é possível que as exportações retornem a níveis pré-crise, pelo menos em volume. Quanto à receita, o câmbio apreciado deve dificultar uma retomada mais significativa. Mesmo assim, o segmento abre o ano em clima de otimismo.

Recursos naturais para expansão da agropecuária mais disponíveis e o baixo custo dessa atividade no país sustentam a competitividade da indústria de carnes nacional. Especialistas são unânimes ao afirmar que, com uma taxa de câmbio mais favorável às exportações, o desempenho do setor poderia ser melhor, com uma rentabilidade mais elevada.

– O mundo já está numa dependência muito grande da carne bovina brasileira, que responde de 30% a 33% do mercado mundial – afirma o analista Fabiano Tito Rosa, da Scot Consultoria.

Apesar de apostar em crescimento, o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef), Francisco Turra, vê com preocupação a baixa rentabilidade:

– O Brasil pode perder um espaço precioso já conquistado. Mesmo que continue na liderança (como exportador), permanecer sem ou com baixa rentabilidade, é triste.

A abertura de mercados deve pautar o comportamento das exportações de suínos, estima o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, Pedro de Camargo Neto. O que renova o ânimo de indústria e produtores

Fonte: ZERO HORA e De Campo e Alma

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"MTG, CTG e você fortalecendo as raízes da tradição gaúcha"

Devo começar agradecendo ao Conselho Diretor eleito que, em janeiro passado, durante o 57ª Congresso Tradicionalista, renovou a confiança em meu trabalho, reconduzindo-me ao cargo de presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Pelo quarto ano, estarei à disposição dos tradicionalistas para ajudar a resolver os problemas de nossas entidades. Como sempre tem sido, desde a minha primeira gestão, reforço que as portas da minha sala estarão sempre abertas àqueles que comungam dos mesmos ideais e valores que eu.

Apesar de todas as infundadas denúncias que tenho recebido nos últimos meses, posso garantir aos tradicionalistas que nunca tive dúvidas a respeito de minha conduta e do meu compromisso com o tradicionalismo e a verdade.

Julgar é fácil, porém, àqueles que julgam também hão de ser julgados. E quem há de julgá-los é o tempo e as suas próprias ações. Há demasiadas atitudes oportunistas e interesseiras, de pessoas que se colocam acima do bem e do mal, motivadas somente pelo interesse próprio de autopromoção.

Esta não é minha função. Não sou motivado pela vaidade e tenho a certeza de que se assim fosse não teria o crédito e a confiança de um Movimento, que hoje, abrange mais de um milhão de pessoas.

Minha missão é servir. E estarei a serviço do Movimento Tradicionalista da mesma maneira que estive nos últimos três anos, durante as 24 horas do dia, todos os dias, sem férias ou descanso. E esta dedicação não é para alcançar louros ou estimas passageiras, mas sim por que o tradicionalismo, nossos valores e costumes, devem ser preservados, acima de tudo.

Para reforçar esse propósito, adotamos como Tema Anual “MTG, CTG e você fortalecendo as raízes da tradição gaúcha”. A proposta, claramente expressa através da frase acima, apresenta a diretriz que deve ser seguida em 2010: fortalecer a entidade tradicionalista, que nada mais é do que a sustentação, a célula base de nosso Movimento. O fortalecimento e a solidificação dos CTGs é uma meta constante, que só poderá trazer bons frutos para o tradicionalismo organizado.

È uma tarefa difícil, que não será finalizada em um ano e mesmo em dois, três ou cinco anos. É, porém, o resultado de um esforço coletivo, que envolve desde os mais jovens até os mais idosos. Cada membro da patronagem, cada associado, tem dever para com sua entidade. Não são necessários grandes feitos, mas sim os pequenos. Desde manter o galpão bem arrumado e limpo, a organização dos departamentos, enfim, a colaboração mútua e entre CTGs é que fará a diferença. Não pode existir competição entre entidades tradicionalistas, pois não participamos de uma corrida em que deverá obrigatoriamente ter um vencedor, mas sim, devemos nos imaginar tal qual um galpão, em que de nada adianta faustosa decoração e estrutura, se não houver um chão firme para sustentar a todos.

Editorial do presidente do MTG - Jornal Eco da Tradição - Fevereiro de 2010

Fecars em Caxias terá cancha coberta

A 22ª Festa Campeira do Rio Grande do Sul (FECARS) foi lançada ontem à noite, em uma solenidade na Casa do Gaúcho, sede da 25ª Região Tradicionalista, em Caxias do Sul. O presidente da Comissão Organizadora, Rubens Tissot, anunciou as novidades da festa, que acontece de 18 a 21 de março, nos pavilhões da Festa da Uva. A realização inédita de provas campeiras em uma cancha coberta, a única do Rio Grande do Sul, é uma dos destaques mais aguardados pelos tradicionalistas. Segundo o vice-prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velhinho, o investimento para a construção alcançou cerca de R$ 1,5 milhão.

As festividades devem reunir aproximadamente 1,5 mil competidores em mais de 20 modalidades, com destaque para a gineteada, laço, prova do pealo, além de provas esportivas como tetarfe, bocha campeira e jogo do osso. A programação de shows também se destaca pela presença de artistas como Cristiano Quevedo, Joca Martins, Pedro Ortaça, Mano Lima e a dupla Cesar Oliveira e Rogério Melo.

A solenidade contou ainda com a presença do presidente do MTG, Oscar Fernande Gress, do coordenador da 25ª RT, Jó Arse, além de representantes da Brigada Militar.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

11ªRT PRETENDE PEGAR PESADO NA VISTORIA DE ENCILHAS E INDUMENTÁRIAS GAÚCHAS

Em encontro regional de patrões, ocorrido na cidade de Guaporé no dia 22 de janeiro de 2010, foi travado um novo desafio para a região onde juntos patrões, capatazes, juízes de campeira e coordenador vão segurar no freio dessa indiada, pegando pesado nas encilhas e indumentária dos laçadores.
O que estávamos vendo eram peões com bombachas apertadas, chapéus irregulares e encilhas fora do regulamento do MTG.
Sinceramente, estava na hora de tomarmos uma posição quanto a isso, portanto, a partir do dia 12 deste mês no Rodeio da Cidade de Cotiporã, não será mais aceito de forma alguma em provas campeiras da região bombachas estreitas, sob pena de ter a armada cortada. Norma interna da região: bombacha deverá ter na altura do joelho sobra de no mínimo 15cm de tecido.
Portanto indiada, já vão providenciando bombachitas novas se quiserem disputar ainda algum rodeio.
Aproveito a oportunidade e venho através do mesmo, acrescentar meus sinceros comprimentos a todos que estão levando essa idéia a sério, ao pessoal que se preocupa de mais com nossa cultura e tem a plena consciência de que modinha, modernismo e tradicionalismo não caminham na mesma direção.
Grande Quebra Costela.

Fernando Massolini
Capataz Campeiro
CTG Galpão da Saudade – 11ªRT

10 ANOS PARA CURAR OU DESTRUIR O PLANETA TERRA

FECARS 2010


O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e a 25ª Região Tradicionalistalançamento da 22ª Festa Campeira do Rio Grande do Sul (Fecars), na Casa do Gaúcho (Rua Teixeira de Freitas, 1461), em Caxias do Sul, no próximo dia 5, às 20h. Na ocasião, o presidente do MTG, Oscar Fernande Gress, ao lado do prefeito do município, José Ivo Sartori e do Coordenador da 25ª Região, Jó Arse, irá apresentar as novidades e a programação do evento para 2010. A Fecars acontece de 18 a 21 de março no Parque da Festa da Uva.

Créditos: MTG

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

Quinta – 18 de março
21h – Show com Cristiano Quevedo
22h30 – Show com Joca Martins

Sexta – 19 de março
22h – Show com Pedro Ortaça

Sábado – 20 de março
21h30 – Show com Mano Lima

Domingo – dia 21 de março
18h – Espetáculo Artístico – César Oliveira e Rogério Mello

Hino Riograndense desrespeitado

Informação do colunista Luiz Zini Pires, de Zero Hora, na nota Desrespeito, publicada na página 11 de ZH Esportes, hoje. “Os jogadores ignoraram a interpretação do Hino Riograndense e foram se cumprimentar no gramado. Total falta de educação. O blog também concorda.

do Blog do MTG."

"O desrespeito
Os jogadores ignoraram a interpretação do Hino Riograndense e foram se cumprimentar no gramado. Total falta de educação.

BOLA DIVIDIDA | LUIZ ZINI PIRES COM EDITORIA DE ESPORTES"

MINHA NOTA:
Isso é referente ao Grenal... primeiramente foi tocado o Hino Nacional, logo após deste começa o Hino Rio Grandense e os jogadores colorados começam a comprimentar os gremistas no gramado...
Enfim... ninguém dá bola para o nosso hino, enquanto co mesmo ontinua a tocar todos os jogadores vão aquecendo em campo..
Totalmente falta de ética, isso que dá trazer jogadores que nem sequer conhecem nossa cultura nossa história... Talvez esteja ai uma das explicações do porque o Grêmio não é mais aquele time aguerrido e sem medo dos adversários. Agora virou time frouxo e joga só na balaca.. Isso que eu sou tricolor.
Vamos rever nossos conceitos!

CAUSOS GAUCHESCOS

Ele lustrou as botas que ficou um espelho e foi pro baile. À primeira prenda quetirou já foi anunciando que tinha poderes:

- Tu sabia que eu posso adivinhar a cor das tuas calças?

A moça só disse "Ué!" e ele lascou: "Amarela!", acertando na bucha. A fama do adivinhão correu rápido pelo baile e as moças todas queriam dançar com o gaúcho para confirmar o fenômeno. E ele só curingando as botas e matando: azul! cor-de-rosa! verdinha!

Até que uma mocinha mais lasqueada, moderninha, resolveu tirar um sarro da cara do índio. Despiu as calças no banheiro e, na dança, desafiou:

- Então é o senhor que adivinha a cor das calças das moças? Quero ver adivinhar a minha!

A gaita roncou e dois saíram bailando, o índio já meio tonto de tanto arrodear e cuidar as botas. De repente, berrou:

- Pára a gaita, gaitero! Pára a gaita que eu quero saber quem foi que deu um talho nas minhas botas!

CAUSOS GAUCHESCOS

O gaúcho prestou grandes favores a um industrial carioca e foi convidado a passar alguns dias na mansão do milionário no Rio. Tanto recusou os convites que o carioca mandou buscá-lo em seu jatinho particular. Aí o índio não resistiu e se mandou pra cidade maravilhosa.

Saiu do aeroporto direto para uma Mercedes último tipo, todo automático,vom botão pra baixar vidro, subir antena, bar embutido, televisão, telefone, o índio babando no lenço de admiração. Quando reparou no símbolo da Mercedes na frente do carro, perguntou pro motorista para queservia aquilo e o negrão, bom gozador, inventou que era a mira do veículo. Pra mostrar na prática pra que servia, apontou um velhinho que ia atravessando a rua e falou:

- Vou acertar ele em cheio olhando pela mira.

Acelerou o carrão e quando chegou a centímetros do pedestre, desviou. Já ia dar uma gargalhada do susto que devia estar o gaúcho quando ouviu um baque no lado do carro. Olhando pra trás, viu o desgraçado do velho todo quebrado no meio da rua. E o gauchão explicando:

- Ôta, que se eu não abro a porta ele nos escapava!

Créditos: Página do Gaúcho

DITOS GAUCHOS

Afiado como navalha de barbeiro caprichoso.
Agarrado como carrapato em culhão de touro.
Apertado como rato em guampa.
Assanhada como solteirona em festa de casamento.
Atirado como interesse de viúva.
Aumentar como barriga de prenha.
Bater mais que brigadiano na mulher.
Brilhar como ouro de libra.
Bueno como namoro no começo.
Buliçoso que nem mico de viúva.
Cair bem como chuva em roça de milho.
Calmo que nem água de poço.
Cara amarrada como pacote de despacho.
Causar alvoroço que nem mata-mosquito em convento.
Chiar como uma locomotiva no cio.
Cobiçada como anca de viúva nova e bonita.
Comer mais que remorso.
Como tosa de porco: muito grito e pouca lã.
Contente como cusco de cozinheira.
Contrariado como gato a cabresto.
Dá mais que pereba em moleque.
De boca aberta que nem burro que comeu urtiga.
Devagar como enterro de a pé.
Dormir atirado que nem lagarto.
Dormir que nem sapo morto estirado nos arreios.
Encardido como peleia de caudilho.
Encordoado como teta de porca.
Enfeitado como bidê de china.
Engraçado como gorda botando as calça.
Esfarrapado que nem poncho de gaudério.
Espalhar-se como pó de mangueira em pé de vento.
Esparramado como dedo de pé que nunca entrou em bota.
Esperto que nem gringo de venda.
Extraviado que nem chinelo de bêbado.
Faceiro como mosca em rolha de xarope.
Feia como mulher de cego.
Feliz que nem lambari de sanga.
Fino e comprido como pio de pinto.
Firme que nem prego em polenta.
Frouxo como peido em bombacha.
Furioso como gato embretado em cano de bota.
Gordo e lustroso como gato de bolicheiro.
Gosmento como cuspida de bêbado.
Grosso como rolha pra poço.
Grudado como bosta em tamanco.
Judiado como filhote de passarinho em mão de piá.
Louco como galinha agarrada pelo rabo.
Mais à vontade que bugio em mato de boa fruta.
Mais alto que cavalo de oficial.
Mais amontoado que uva em cacho.
Mais angustiado que barata de ponta-cabeça.
Mais apertado que nó de soga em dia de chuva.
Mais apressado que cavalo de carteiro.
Mais arisca do que china que não quer dar.
Mais assustado que véia em canoa.
Mais atirado pra trás que pica-pau em tronqueira.
Mais atirado que alpargata em cancha de bocha.
Mais atrasado que bola de porco.
Mais baixo que vôo de marreca choca.
Mais bonita que laranja de amostra.
Mais branco que perna de freira.
Mais caro que argentina nova na zona.
Mais ciumenta que mulher de tenente.
Mais complicado que receita de creme Assis Brasil.
Mais comprido que esperança de pobre.
Mais comprido que suspiro em velório.
Mais conhecido que a reza do padre-nosso.
Mais conhecido que parteira de campanha.
Mais curto que coice de porco.
Mais delgado que cachaço emprestado.
Mais demorado que enterro de rico.
Mais desconfiado que cego que tem amante.
Mais difícil que nadar de poncho.
Mais duro que pau de preso.
Mais encolhido que tripa grossa na brasa.
Mais enfeitado que burro de cigano em festa.
Mais enfiado que cueca em bunda de gordo.
Mais engraxado que telefone de açougueiro.
Mais enrolado que lingüiça de venda.
Mais entravado que carteira em bolso de sovina.
Mais escandaloso que relincho de burro chorro.
Mais faceiro que gordo de camiseta nova.
Mais faceiro que guri de bombacha nova.
Mais fácil que fazer falar um rádio.
Mais fechado que baú de solteirona.
Mais fedorento que arroto de corvo.
Mais feio que indigestão de torresmo.
Mais fino que assobio de papudo.
Mais firme que catarro em parede.
Mais forte que peido de burro atolado.
Mais gostoso que beijo de prima.
Mais grosso que cintura de sapo.
Mais importante que o irmão da rapariga do cabo.
Mais inútil que buzina em avião.
Mais inútil que mijar em incêndio.
Mais ligado que rádio de preso.
Mais ligeiro que tainha de açude.
Mais linda que camisola de noiva.
Mais magro que guri com solitária.
Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro.
Mais metido que piolho em costura.
Mais nervoso que anão em comício.
Mais nojento que mocotó de ontem.
Mais perdido que surdo em bingo.
Mais perfumado que mão de barbeiro.
Mais pesado que pastel de batata.
Mais prestimosa que mãe de noiva.
Mais quieto que guri cagado.
Mais sério que guri mijado.
Mais triste que último dia de rodeio.
Mais usado que pronome oblíquo em conversa de professor.
Mais vaidoso que guri em chineiro.
Mais velho que mijar em arco.
Pelado que nem sovaco de perneta.
Que nem carro de funebreiro: só leva.
Que nem serra elétrica, não pode ver pau de pé.
Quem revela a fonte é água mineral.
Sofrer como joelho de freira na Semana Santa.
Solito como galinha em gaiola de engorde.
Tranqüilo e sereno que nem baile de moreno.
Virar-se mais que minhoca na cinza.
Vivo como cavalo de contrabandista.