Juíza Priscila Palmeiro, Prefeita em exercício Maria de Fátima Mulazzani
e Governador Tarso Genro assinaram o acordo em ato no Palácio Piratini
Nesta quinta-feira (30/6), foi assinado termo de cooperação para capacitar 25 apenadas de Alegrete no tratamento de cavalos, uma atividade que tem grande demanda na região. O acordo foi firmado no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, entre o Judiciário Estadual, por meio da Comarca de Alegrete; Governo do Estado, via Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres; Prefeitura Municipal de Alegrete e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha.
A Juíza da Vara Criminal de Alegrete, Priscila Gomes Palmeiro, que representou o Judiciário na assinatura do termo, informou que, segundo levantamento realizado, existem aproximadamente 800 vagas para tratadores de cavalos na região. O local conta com muitas hípicas de haras, com animais de alto valor comercial, exigindo uma mão-de-obra qualificada indisponível no momento.
Ao mesmo tempo, a maioria das mulheres do Presídio local está presa em decorrência do tráfico de drogas. E observa que se trata de uma região pobre, com poucas oportunidades de emprego. O objetivo da iniciativa, explica a magistrada, é justamente dar uma perspectiva de futuro por meio de um trabalho formal, a fim de impedir que reincidam no crime.
Curso
Participarão do projeto-piloto Curso de Tratadoras de Cavalos, 25 mulheres dos regimes fechado, semiaberto e aberto do Presídio Estadual de Alegrete. O Poder Judiciário vai custear a aquisição de kits para a realização do curso, com verba oriunda do Juizado Especial Criminal, a partir da realização de transações penais, suspensões condicionais do processo e multas.
Além das entidades que firmaram o acordo, também colaboram com a execução do projeto a SUSEPE, ONG Sempre Viva Mulher de Alegrete e o Regimento de Cavalaria e Combate mecanizado de Alegrete, que vai ceder o espaço para as aulas.
RS Mais Igual
O Curso de Tratadoras de Cavalos é um dos projetos que integra o programa de erradicação da pobreza extrema RS Mais Igual, lançado na mesma solenidade pelo Governo Estadual. O objetivo é tirar da linha de pobreza extrema (renda per capita de até R$ 70,00) os 306,6 mil gaúchos que estão nessa situação.
Conforme o Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a ação tem três eixos de atuação: transferência de renda, por meio da ampliação do Bolsa Família, o acesso aos serviços públicos e a geração de oportunidade, com a realização de cursos profissionalizantes como os das tratadoras.
Texto: Mariane Souza de Quadros
Foto: Bruna Venturini
Fonte: TJ-RS
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