sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Exílio

por Pedro Du Bois

No exílio de mim mesmo

passeio tranquilas saudades

em parques verdejantes. Viajo florestas

e mares. Estou na solidão da espera:

avisto navios ao longe.

Não tenho curiosidade em aportar

ao marujo e pedir noticias.

Não é minha hora de chegada.

Retorno na calmaria: ondas

maravilham a terra escorraçada,

meu corpo ilhado em pedras.


Chegar é mistério atravessado ao fio

do desencontro.

2 comentários:

  1. Caro Fernando, como sempre, agradeço pela publicação. Abraços e bom final de semana (menos frio, por suposto). Pedro.

    ResponderExcluir
  2. Grande parceiro Pedro, eu que agradeço.

    Baita abraço

    ResponderExcluir

Tchê, é um prazer receber seu comentário e/ou sua crítica, fique a vontade para soltar o verbo e muito obrigado por sua participação. Forte abraço.