quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cada um Apeia do Jeito que Quer (5)


por Juliane Couto Vinchiguerra


BAITA PLANCHAÇO


Bom, este fato aconteceu faz algum tempo...

Estava eu, com meu querido cavalo Gateado (que descanse em paz) repontando as vacas leiteiras no pasto, para a hora da ordenha, eu era uma menina muito ativa e adorava galopar nesse cavalo, digo o meu professor de lida, que me acompanhou desde os meus primeiros três anos de vida, quando comecei a andar a cavalo, na hora de ir, meu pai me disse:

- Ju, não galopa hoje no pasto, pois está úmido e o cavalo pode planchar.

Eu disse que sim, mas na hora de apartar um terneiro da tropa, dei uma corridinha e o cavalo resbalou no pasto molhado e infelizmente nós dois fomos ao chão, e foi um tombo mui feio, ele caiu por cima da minha perna, foi tudo muito rápido, quando vi, estávamos estirados no chão.

Quando levantei, um pouco machucada, e descobri que o Gateado também tinha se ferido, ele era um cavalo mui Bueno, mas já tinha seus 25 anos ou mais, levantou com muita dificuldade e não andou mais do que uns cinco passos. Tinha se “despaletado”.

Chorei muito, por dias a fio, e meu pai tentando curá-lo, mas foi tudo em vão, pois a sua idade impediu sua recuperação, então ele foi sacrificado para aliviar seu sofrimento.

Foi um dos dias mais tristes da minha
vida, e a rodada também...

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