terça-feira, 28 de setembro de 2010

Paixão Cortes

Tchê, vi hoje que o jornal Zero Hora ON-LINE bloqueou todos seus conteúdos diários, acesso agora somente mediante assinatura do mesmo.

Mas e nós como ficamos? perdemos a prosa diária do professor Paulo Santana, uma de nossas principais inspirações para prosa no blog.

Bueno, enquanto não conseguimos acesso ao "home", segue um trecho da prosa feita pelo Santana no dia 4 de setembro sobre uma lenda viva do Rio Grande.

por Paulo Santana

Não é difícil falar sobre este Paixão Côrtes que foi eleito na última semana o novo patrono da Feira do Livro de Porto Alegre.


Há poucas pessoas que possuem a aura de Paixão Côrtes, a gente lida com ele como se fosse uma lenda, como se não mais existisse.

Mas ele é uma teimosa e sublime lenda viva.

Aquele seu bigode de piaçava, seu jeito bonachão de amigo para todas as horas, a voz grave de sonoridade solene; enfim, toda a sua personalidade se junta à autoridade do pesquisador e do folclorista, além de ter sido o fundador, junto com outros poucos companheiros, do movimento nativista gaúcho.

Ele é a única pessoa em nosso meio que é personagem estatuária viva, foi modelo da estátua do Laçador.

Isto é o que ele é, achei finalmente a palavra para defini-lo: um modelo.

Modelo para tantas e tantas gerações, passadas, presentes e futuras.

Regalo: texto publicado em Zero Hora

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