11º Um Canto Para Martin Fierro /
Santana do Livramento
Letra: Xiru Antunes, Adriano Alves e André Teixeira
Intérprete: André Teixeira
Ótima canção que conquistou melhor arranjo musical e 3º lugar no festival, é de conteúdo nada complexo comprovando que apartir de temas simples do nosso pago podemos criar coisas muito interessantes.
e semeou na terra negra a vida em forma de cascos
nos lentos passos que formam no úmido chão da mangueira
a moldura mais crioula pra uma pintura campeira
E se mostra frente aos olhos de quem madruga primeiro
pela paciência dos anos que o tempo chamou sogueiro
e despertava o silêncio que antes dormiu na cochilha
trazendo o tranco dos mansos que o campo abriga em tropilha
É sobre as marcas do barro que revelam a cada passo
fica o relato de antes da rude imagem dos cascos
que há de ser mais do que um quadro que a terra ajudou a pintar
por outra face na vida depois que o barro secar
São formas madrugadeiras reculutando a paciência
do tempo que arma o laço pintando o céu em cochilha
e o espelho da mangueira traduz da noite pra o dia
como se fosse um campeiro pintando um quadro da vida
Cada uma traz um marco pintado de movimento
sensivelmente marcado pelo campo e sua razão
cada uma é impressão da existência no pago
deixado a cada passo na talha bruta do chão
Pena que as marcas do mundo não têm fé simples de barro
que não fere carne e couro somente molda o formato
daquilo que pode ser e aquilo que vai viver
a cada amanhecer na ponta verde dos pastos
Santana do Livramento
Letra: Xiru Antunes, Adriano Alves e André Teixeira
Intérprete: André Teixeira
Ótima canção que conquistou melhor arranjo musical e 3º lugar no festival, é de conteúdo nada complexo comprovando que apartir de temas simples do nosso pago podemos criar coisas muito interessantes.
Sobre as Marcas no Barro
A chuva trouxe segredos no novo viço do pastoe semeou na terra negra a vida em forma de cascos
nos lentos passos que formam no úmido chão da mangueira
a moldura mais crioula pra uma pintura campeira
E se mostra frente aos olhos de quem madruga primeiro
pela paciência dos anos que o tempo chamou sogueiro
e despertava o silêncio que antes dormiu na cochilha
trazendo o tranco dos mansos que o campo abriga em tropilha
É sobre as marcas do barro que revelam a cada passo
fica o relato de antes da rude imagem dos cascos
que há de ser mais do que um quadro que a terra ajudou a pintar
por outra face na vida depois que o barro secar
São formas madrugadeiras reculutando a paciência
do tempo que arma o laço pintando o céu em cochilha
e o espelho da mangueira traduz da noite pra o dia
como se fosse um campeiro pintando um quadro da vida
Cada uma traz um marco pintado de movimento
sensivelmente marcado pelo campo e sua razão
cada uma é impressão da existência no pago
deixado a cada passo na talha bruta do chão
Pena que as marcas do mundo não têm fé simples de barro
que não fere carne e couro somente molda o formato
daquilo que pode ser e aquilo que vai viver
a cada amanhecer na ponta verde dos pastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Tchê, é um prazer receber seu comentário e/ou sua crítica, fique a vontade para soltar o verbo e muito obrigado por sua participação. Forte abraço.