segunda-feira, 5 de abril de 2010

PAULO SANTANA "falou POUCO mas falou BONITO"

Não há espaço mais talhado para ser premiado por dizer bobagens a torto e a direito do que o Big Brother.
É verdade que há espaços de televisão onde se dizem bobagens a torto e a direito, porém sem premiações milionárias por isso.

É preciso se entender o Big Brother como um programa de audiência massiva, de abrangente e profunda penetração popular, isto é, entre as camadas menos cultas da população.
Os critérios de seleção dos candidatos à participação no programa não levam em conta os atributos intelectuais e culturais, fixando-se basicamente na beleza física dos candidatos, o que atrai o interesse do público, como se fosse uma novela.
Se se fosse tornar o Big Brother uma competição cultural e intelectual entre os participantes, o programa se tornaria esfericamente chato para o grande público, haja vista a pequena audiência dos programas culturalmente mais avançados.

Daí que um participante do último Big Brother afirmou taxativamente que Brasil se escreve com “z” e outro se referiu a “chuva de granito”.
Foram recebidas 150 milhões de ligações no último Big Brother. Se fossem cultos os participantes, não passariam de 1 milhão.
O Big Brother é um retrato cabal do nível cultural do povo brasileiro.
E televisão tem de ser feita para o povo. Daí não serem devidas as críticas à mediocrização do nível de “debates” entre os participantes.
Por isso é que pessoas cultas têm vergonha de dizer que assistem ao Big Brother.
Mas o povão assiste.

Regalo: Blog Paulo Santana

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