Senhora de todas as horas,
refrão e canto; silêncio e hora
decorrida; na apresentação
mesquinha se diga revelada.
Em todos os balcões de bares,
senhora, em todos os caixas
de supermercados e nas filas
de ônibus, induza o espírito
ao retorno: como alimentar
corpos naturalmente expostos?
Senhora de todos os gostos, na hora
que é nossa em pertencer ao estado,
observe à sua volta e se revolte.
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Poema este que relata dois episódios lamentáveis ocorridos mês passado aqui no Rio Grande do Sul, um deles, é a lesão corporal grave, ou como alguns ainda defendem, a tentativa de homicidio onde o réu estaciona seu carro em local "restrito para cadeirantes", quando a vitima, pai de uma cadeirante assiste tudo e vai pedir satisfação ao rapaz. A discussão vai do estacionamento até a entrada do mercado, quando o réu pega uma barra de ferro e dá na cabeça da vítima, que imediatamente entra em coma.
O outro episódio é a morte de um menino, vítima de choque quando esperava o ônibus numa parada em Porto Alegre, as autoridades já tinham sido avisadas que a mesma estava dando choques nas pessoas, mesmo assim eles sequer isolaram a área, lamentavemente, não tomando nenhuma iniciativa. Mais uma vez a desconsideração pela população e mais uma vez um inocente sendo vítima fatal.
O outro episódio é a morte de um menino, vítima de choque quando esperava o ônibus numa parada em Porto Alegre, as autoridades já tinham sido avisadas que a mesma estava dando choques nas pessoas, mesmo assim eles sequer isolaram a área, lamentavemente, não tomando nenhuma iniciativa. Mais uma vez a desconsideração pela população e mais uma vez um inocente sendo vítima fatal.
REPORTAGEM DO DAVID COIMBRA REFERENTE AO CASO:
PARA UMA MÃE QUE CHORA!
Caro Fernando, bom ver seu comentário contextualizando o poema. Grato pela divulgação. Abraço, Pedro.
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