por Luciano Maia
Na longa estrada que percorri durante estes anos, cruzando por palcos de festivais, shows, produzindo discos, atuando como músico de estúdio e tantas outras coisas mais, conheci muita gente, fiz amigos, sofri um pouco com as viagens e a saudade, passei muito tempo longe de casa, mas, principalmente evoluí musicalmente e aprendi a valorizar ainda mais a cultura rica e especial de um lugar que me viu nascer, crescer e me acolhe como casa, o RIO GRANDE DO SUL.
Lugar muito diferente de outros por onde passei, criticado pelo bairrismo, pelo machismo e as idéias separatistas, porém pouco entendido, seja pela maneira de falar, pelos usos e costumes. Admirado por sua vez, pela maneira acolhedora de receber os visitantes, pelo modo de cuidar da família e dos mais antigos, pelo povo cordial e amigo, gestos moldados ao longo dos anos por diferentes culturas que por aqui se aquerenciaram.
No entanto, o que mais me orgulha no meu povo é a manutenção do ideal de viver bem, de conservar as tradições, de fazer música não apenas para vender, mas sim para expressar o que o coração e a alma sentem, usar bombacha, lenço e bota não para se exibir com a nova moda, mas para mostrar o sentimento gaúcho e o grande orgulho pelos nossos antepassados, comer uma carne gorda de uma costela bem assada, como fizeram os antigos, para ter energia para enfrentar campo a fora as intempéries do mais completo calendário metereológico do Brasil, e por fim algo muito estranho aos que não são daqui, tomar mate ou chimarrão (uma água quente e amarga que mais parece uma tortura - frase que muito ouvi por aí a fora), tendo a consciência que é uma tradição que nos ensina, através de um pequeno gesto, a confraternizar e dividir tudo o que a gente tem de melhor,em um assunto sério, ou numa conversa jogada fora com a família, amigos ou parceiros.
Enfim, escrevi tudo isto para dizer que sou musicalmente a compilação de todo estes sentimentos que tive e de experiências que tanto me ensinaram. Vivo um novo momento como instrumentista, compositor, arranjador, um novo cantor, e também como ser humano porque me preparo para a mais importante missão na vida de qualquer um: ser PAI.
Regalo foto: Jorge André Diehl
Regalo texto: RadioSul.Net
Na longa estrada que percorri durante estes anos, cruzando por palcos de festivais, shows, produzindo discos, atuando como músico de estúdio e tantas outras coisas mais, conheci muita gente, fiz amigos, sofri um pouco com as viagens e a saudade, passei muito tempo longe de casa, mas, principalmente evoluí musicalmente e aprendi a valorizar ainda mais a cultura rica e especial de um lugar que me viu nascer, crescer e me acolhe como casa, o RIO GRANDE DO SUL.
Lugar muito diferente de outros por onde passei, criticado pelo bairrismo, pelo machismo e as idéias separatistas, porém pouco entendido, seja pela maneira de falar, pelos usos e costumes. Admirado por sua vez, pela maneira acolhedora de receber os visitantes, pelo modo de cuidar da família e dos mais antigos, pelo povo cordial e amigo, gestos moldados ao longo dos anos por diferentes culturas que por aqui se aquerenciaram.
No entanto, o que mais me orgulha no meu povo é a manutenção do ideal de viver bem, de conservar as tradições, de fazer música não apenas para vender, mas sim para expressar o que o coração e a alma sentem, usar bombacha, lenço e bota não para se exibir com a nova moda, mas para mostrar o sentimento gaúcho e o grande orgulho pelos nossos antepassados, comer uma carne gorda de uma costela bem assada, como fizeram os antigos, para ter energia para enfrentar campo a fora as intempéries do mais completo calendário metereológico do Brasil, e por fim algo muito estranho aos que não são daqui, tomar mate ou chimarrão (uma água quente e amarga que mais parece uma tortura - frase que muito ouvi por aí a fora), tendo a consciência que é uma tradição que nos ensina, através de um pequeno gesto, a confraternizar e dividir tudo o que a gente tem de melhor,em um assunto sério, ou numa conversa jogada fora com a família, amigos ou parceiros.
Enfim, escrevi tudo isto para dizer que sou musicalmente a compilação de todo estes sentimentos que tive e de experiências que tanto me ensinaram. Vivo um novo momento como instrumentista, compositor, arranjador, um novo cantor, e também como ser humano porque me preparo para a mais importante missão na vida de qualquer um: ser PAI.
Regalo foto: Jorge André Diehl
Regalo texto: RadioSul.Net
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