por Cristiano M. Silveira
O mais chocante na aprovação das mudanças no Código Florestal pela comissão especial da Câmara Federal é que, após todos esses anos (o PL original é de 1999), todos sairão perdendo.
Não só os ambientalistas, mas a população brasileira, que vê seus recursos naturais serem eliminados em nome de um desenvolvimento que não trará nenhum retorno positivo para a população.
Ao contrário, o povo terá que pagar a conta com a falta de terras produtivas, de água potável, polinizadores e recursos genéticos. Enfim, tudo aquilo que a natureza gentilmente lhe oferece sem cobrar nada em troca.
Os homens do campo perdem um futuro de riquezas em nome da ampliação de uma fronteira agrícola predatória, interessada exclusivamente na exportação de commodities. É uma releitura do colonialismo presente no país desde a colonização pelos europeus.
O dia 6 de julho deverá ser lembrado por todos os brasileiros de hoje e de amanhã como o início do fim das nossas últimas florestas.
O mais chocante na aprovação das mudanças no Código Florestal pela comissão especial da Câmara Federal é que, após todos esses anos (o PL original é de 1999), todos sairão perdendo.
Não só os ambientalistas, mas a população brasileira, que vê seus recursos naturais serem eliminados em nome de um desenvolvimento que não trará nenhum retorno positivo para a população.
Ao contrário, o povo terá que pagar a conta com a falta de terras produtivas, de água potável, polinizadores e recursos genéticos. Enfim, tudo aquilo que a natureza gentilmente lhe oferece sem cobrar nada em troca.
Os homens do campo perdem um futuro de riquezas em nome da ampliação de uma fronteira agrícola predatória, interessada exclusivamente na exportação de commodities. É uma releitura do colonialismo presente no país desde a colonização pelos europeus.
O dia 6 de julho deverá ser lembrado por todos os brasileiros de hoje e de amanhã como o início do fim das nossas últimas florestas.
Caro Fernando, vivemos em tempos de "negócios". Todos são éticos desde que a ética não atrapalhe seus negócios, como disse o então des-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, sobre a Operação Moeda Verde, da Polícia Federal: a polícia está atrapalhando os negócios. A partir daí, que esperar? Com tristeza vemos que os políticos de todos os matizes não estão nem aí para o futuro: desde que não atrapalhe os negócios - e as eleições -, todo desmatamento é permitido. Lastimável, amigo. Abraços, Pedro.
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