quinta-feira, 1 de julho de 2010

Galo de Rinha

A natureza desses galos é de briga. Não tem jeito, você pode colocá-los em qualquer situação que eles irão brigar.

Os galos são mantidos num local que impossibilite que um veja o outro, se estiverem próximos. Quando isso acontece é confronto certo. “É um instinto. Eles têm que ficar de uma maneira que um não se aproxime do outro”.

A agressividade vem desde pequeno. Os pintos só podem ficar juntos até os sete meses. “Se passar disso, eles se matam de brigar”, diz o criador. E essa agressividade natural atrai apostadores, curiosos, apaixonados e criadores. Campeonatos são feitos na surdina.

Com regras e juízes e uma nomenclatura especial para definir equipamentos de treino e golpes usados nas rinhas. Um combate é feito em tempos de 20 minutos, com intervalos de dez minutos para que os animais se refresquem. Depois são mais 20 minutos. Mais quinze de descanso e mais quinze de combate. Há nocautes ( o tuck), fugas e raras mortes. “Quando um juiz percebe que o galo está sem condições de reagir abre uma espécie de contagem”.

FORA-DA-LEI

É uma paixão considerada ilegal. No Brasil, as brigas de galo estão proibidas desde 1934, com a edição do Decreto Federal 24.645, que proibia “realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes, touradas e simulacro de touradas, ainda mesmo em lugar privado”.

Em 1998, a Lei de Crimes Ambientais fez com que a atividade deixasse de ser apenas contravenção penal para crime. Desde então, os “galistas”, denominação dada para os praticantes desta atividade, tentam alterar a legislação.

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