por Paulo Santana
Só para se ter uma ideia do que o Brasil gastará em dinheiro público com a realização aqui da Copa do Mundo e da Olimpíada, basta que se diga que com o mesmo dinheiro poderíamos construir metrôs em 10 a 15 capitais brasileiras.
Este meu argumento da frase anterior é irremovível. É demais ver-se que Porto Alegre não tem recursos para erguer um metrô e nós vamos gastar uma fortuna incalculável para termos 30 dias de jogos na Copa do Mundo, mais 30 dias de jogos olímpicos.
Um absurdo monumental.
Repito a minha frase que fez sucesso: “Cueca de veludo e nádegas de fora!”.
*
Se, depois de realizadas a Copa do Mundo e a Olimpíada no Brasil, restassem para 10 a 15 capitais brasileiras linhas e estações de metrô, erguidas ou ampliadas, valeria a pena sediar os dois eventos.
Se, depois de realizadas a Copa e a Olimpíada no Brasil, restassem 80 presídios novos, 300 hospitais novos, valeria a pena realizar os dois eventos.
Mas querer mostrar ao mundo os dois eventos, escondendo do mundo as nossa misérias e as nossas necessidades, isso se constitui num escárnio e num desperdício inominável.
Só para se ter uma ideia do que o Brasil gastará em dinheiro público com a realização aqui da Copa do Mundo e da Olimpíada, basta que se diga que com o mesmo dinheiro poderíamos construir metrôs em 10 a 15 capitais brasileiras.
Este meu argumento da frase anterior é irremovível. É demais ver-se que Porto Alegre não tem recursos para erguer um metrô e nós vamos gastar uma fortuna incalculável para termos 30 dias de jogos na Copa do Mundo, mais 30 dias de jogos olímpicos.
Um absurdo monumental.
Repito a minha frase que fez sucesso: “Cueca de veludo e nádegas de fora!”.
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Se, depois de realizadas a Copa do Mundo e a Olimpíada no Brasil, restassem para 10 a 15 capitais brasileiras linhas e estações de metrô, erguidas ou ampliadas, valeria a pena sediar os dois eventos.
Se, depois de realizadas a Copa e a Olimpíada no Brasil, restassem 80 presídios novos, 300 hospitais novos, valeria a pena realizar os dois eventos.
Mas querer mostrar ao mundo os dois eventos, escondendo do mundo as nossa misérias e as nossas necessidades, isso se constitui num escárnio e num desperdício inominável.
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