segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mazááá - "Roberto Luçardo" - Borralhos do tempo

Letra: Vasco Velleda /Roberto Luçardo
Borralhos do Tempo


Foi num domingo, eu me lembro

Que senti raiva da vida
A mocidade perdida
Nos corredores do vento
Apenas dor e lamento
Apenas dor e lamento
Tempo e mais tempo perdido

Por muitos anos a fio
Cabrestiou-me a ilusão
Fui ficando qual xergão
Nas varas do tempo ido
Caroneado, basteriado
O lombo todo esfolado
E os pelos em arrepios

Cheiro a suor de cavalo
Cheiro a pasto e chão molhado
Cheiro a sorriso emprestado
“Pero se hay” que paga-lo
Mais vale cada trocado
De um tempo que hoje é finado
E eu tento ressuscitá-lo

No tempo ficou a história
Algum tição galponeiro
Saudades de algum parceiro
Pingos de amor na memória
O resto é conta relambória
Vai-se o tempo caborteiro

Cheiro a suor de cavalo
Cheiro a pasto e chão molhado
Cheiro a sorriso emprestado
“Pero se hay” que paga-lo
Mais vale cada trocado
De um tempo que hoje é finado
E eu tento ressuscitá-lo

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