por Marlene Souza Lopes
Muitas vezes, se quer resolver problemas com grandes investimentos. São assustadores os valores divulgados para organizar a Capital e o país para a Copa.
Por que não se resolve diariamente os problemas da cidade?
Porto Alegre só tem 1,5 milhão de habitantes. Não é um número tão expressivo para uma capital. Há muitas áreas ociosas, vagas e, mesmo assim, não tem moradia para todos; há bairros insalubres e ausência de infraestrutura. A locomoção é um problema de urgência. Não existem grandes avenidas e todas elas são cortadas por transversais, o que tumultua o trânsito. Há excesso de carros nas ruas e pouca disponibilidade de transporte coletivo. Os bairros não se cruzam, tendo-se que, muitas vezes, pegar três conduções para se ir a um destino. As lotações, que deveriam suprir, em parte, não o fazem, e às 21h deixam de circular e, muitas vezes, não circulam aos domingos. Os ônibus, nos fins de semana, reduzem a frota.
Como é que se pode pensar em melhorar o turismo, aumentar a oferta de emprego se o básico da cidade é deficiente?
São ações que certamente não vão exigir fábula de recursos.
Muitas vezes, se quer resolver problemas com grandes investimentos. São assustadores os valores divulgados para organizar a Capital e o país para a Copa.
Por que não se resolve diariamente os problemas da cidade?
Porto Alegre só tem 1,5 milhão de habitantes. Não é um número tão expressivo para uma capital. Há muitas áreas ociosas, vagas e, mesmo assim, não tem moradia para todos; há bairros insalubres e ausência de infraestrutura. A locomoção é um problema de urgência. Não existem grandes avenidas e todas elas são cortadas por transversais, o que tumultua o trânsito. Há excesso de carros nas ruas e pouca disponibilidade de transporte coletivo. Os bairros não se cruzam, tendo-se que, muitas vezes, pegar três conduções para se ir a um destino. As lotações, que deveriam suprir, em parte, não o fazem, e às 21h deixam de circular e, muitas vezes, não circulam aos domingos. Os ônibus, nos fins de semana, reduzem a frota.
Como é que se pode pensar em melhorar o turismo, aumentar a oferta de emprego se o básico da cidade é deficiente?
São ações que certamente não vão exigir fábula de recursos.
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