por Xirú Antunes
Antigamente, nos festivais, pós terminar as músicas, geralmente nos reunimos em algum lugar pra conversar sobre musica, poesia, para mostrar novos trabalhos, enfim, para rever velhos amigos e conviver mais.Eram tempos em que passar uma musica num festival era motivo de comemoração e esta obra era repetitivamente ensaiada, não precisava necessariamente se passar duas musicas, uma era o suficiente para nos dar um grande prazer.
As pessoas vão me chamar de saudoso, ou talvez de viver no passado, mas o fato é que havia uma sensibilidade maior diante das coisas terrunhas e a própria orientação da mídia não vinha de encontro ao folklore e a musicalidade, verdadeiras , que originaram um movimento tão rico e que esta ficando impotente diante de outros interesses que não a poesia e a musica em si.
As pessoas hoje em dia, têm mais pressa, a velocidade aumentou, os interesses recorrem a diagramações políticas e microfones. Os bloggers, twitters, my spaces, etc e tal, comandam e ditam
as relações. E as pessoas não se falam mais, apenas teclam. Tudo isso aumentou também a velocidade da composição, comprometendo sua qualidade e aumentando sua produção.
A qualquer custo os artistas querem estar na mídia, e para isso se expõem recorrendo a uma poluição visual impressionante.
Tudo isso me parece normal, não fosse diante da musica e da poesia da terra, e dos verdadeiros amigos, porque um mate será sempre um mate, com seu espírito de paciência e de encontro, seu tempo é sagrado e sagrada são as coisas do nosso Estado, a cultura e a tradição.
Acho que poderíamos desacelerar um pouco e pensarmos mais no ser do que no ter, como disse Eron Vaz Mattos.
Regalo: RadioSul.Net
Antigamente, nos festivais, pós terminar as músicas, geralmente nos reunimos em algum lugar pra conversar sobre musica, poesia, para mostrar novos trabalhos, enfim, para rever velhos amigos e conviver mais.Eram tempos em que passar uma musica num festival era motivo de comemoração e esta obra era repetitivamente ensaiada, não precisava necessariamente se passar duas musicas, uma era o suficiente para nos dar um grande prazer.
As pessoas vão me chamar de saudoso, ou talvez de viver no passado, mas o fato é que havia uma sensibilidade maior diante das coisas terrunhas e a própria orientação da mídia não vinha de encontro ao folklore e a musicalidade, verdadeiras , que originaram um movimento tão rico e que esta ficando impotente diante de outros interesses que não a poesia e a musica em si.
As pessoas hoje em dia, têm mais pressa, a velocidade aumentou, os interesses recorrem a diagramações políticas e microfones. Os bloggers, twitters, my spaces, etc e tal, comandam e ditam
as relações. E as pessoas não se falam mais, apenas teclam. Tudo isso aumentou também a velocidade da composição, comprometendo sua qualidade e aumentando sua produção.
A qualquer custo os artistas querem estar na mídia, e para isso se expõem recorrendo a uma poluição visual impressionante.
Tudo isso me parece normal, não fosse diante da musica e da poesia da terra, e dos verdadeiros amigos, porque um mate será sempre um mate, com seu espírito de paciência e de encontro, seu tempo é sagrado e sagrada são as coisas do nosso Estado, a cultura e a tradição.
Acho que poderíamos desacelerar um pouco e pensarmos mais no ser do que no ter, como disse Eron Vaz Mattos.
Regalo: RadioSul.Net
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Tchê, é um prazer receber seu comentário e/ou sua crítica, fique a vontade para soltar o verbo e muito obrigado por sua participação. Forte abraço.