Música que conquistou o troféu Potro Crioulo (campeã do festival).
17ª Reculuta da Canção Crioula /
Guaíba.
Letra: Eduardo Muñoz - José Carlos Batista de Deus - Márcio Nunes Corrêa
Música: Fabiano Bacchieri
Violão: Márcio Rosado
Gaita Botoneira: Everton Trindade
Baixo Acústico: Felipe Alvares
Intérprete: Fabiano Bacchieri
Pra sentir cheiro de terra
não carece ter chovido
pois ele mora na gente
ponteando qualquer sentido
surge num gole do amargo
palmeado em cuia morena
e esta num rádio de pilha
tocando uma marca buena
Quando a guitarra rezoa
numa garganta campeira
o perfume da querência
isalando da madeira
onde desponta o pealo
na nuvem de povoadeira
que esconde pulso e argola
no santo chão da mangueira
Um cheiro igual o da terra
ciência nenhuma inventa
é essência de tanta coisa
que vem da alma pras ventas
há sempre um campo brotando
no solo fértil da mente
é o preço que a gente paga
se o sul é o pago da gente
Aromas que o campo cria
e o mundo quase não nota
vertem do viço dos pingos
pra o couro morto das botas
depois se mesclam aos outros
que só a cuscada percebe
a égua que esconde o toso
e o sono de alguma lebre
Quando o choro da largada
vai sufocando na poeira
só restam marcas do trilho
testemunhando a carreira
por isso qualquer vivente
por mais urbano que seja
na hora em que a vida acaba
cheiro de terra fareja
Um cheiro igual o da terra
ciência nenhuma inventa
é essência de tanta coisa
que vem da alma pras ventas
há sempre um campo brotando
no solo fértil da mente
é o preço que a gente paga
se o sul é o pago da gente
17ª Reculuta da Canção Crioula /
Guaíba.
Letra: Eduardo Muñoz - José Carlos Batista de Deus - Márcio Nunes Corrêa
Música: Fabiano Bacchieri
Violão: Márcio Rosado
Gaita Botoneira: Everton Trindade
Baixo Acústico: Felipe Alvares
Intérprete: Fabiano Bacchieri
Cheiro de Terra (vídeo)
Cheiro de Terra (mp3)
Cheiro de Terra (mp3)
Pra sentir cheiro de terra
não carece ter chovido
pois ele mora na gente
ponteando qualquer sentido
surge num gole do amargo
palmeado em cuia morena
e esta num rádio de pilha
tocando uma marca buena
Quando a guitarra rezoa
numa garganta campeira
o perfume da querência
isalando da madeira
onde desponta o pealo
na nuvem de povoadeira
que esconde pulso e argola
no santo chão da mangueira
Um cheiro igual o da terra
ciência nenhuma inventa
é essência de tanta coisa
que vem da alma pras ventas
há sempre um campo brotando
no solo fértil da mente
é o preço que a gente paga
se o sul é o pago da gente
Aromas que o campo cria
e o mundo quase não nota
vertem do viço dos pingos
pra o couro morto das botas
depois se mesclam aos outros
que só a cuscada percebe
a égua que esconde o toso
e o sono de alguma lebre
Quando o choro da largada
vai sufocando na poeira
só restam marcas do trilho
testemunhando a carreira
por isso qualquer vivente
por mais urbano que seja
na hora em que a vida acaba
cheiro de terra fareja
Um cheiro igual o da terra
ciência nenhuma inventa
é essência de tanta coisa
que vem da alma pras ventas
há sempre um campo brotando
no solo fértil da mente
é o preço que a gente paga
se o sul é o pago da gente
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