São Lourenço.
Letra: Jean Roberto Krüger Barbosa
Música: Cristiano Vieira
Interpretação: Alexandre Taveira
Baile na Baixada
Bem pilchado fui num baile
não me parem de rogado
o meu jeitão debochado
tapeado boto o chapéu
Logo se agitou “nos canto”
meia dúzia de cunhado
com “os olho” arregalado
me mirando um sovéu
No meio da povoadeira
“pra esquece” da lida dura
sapeco um gole de pura
que serve pra “previni”
Tirei um mate pra linda
“pra trança” o pé no bailado
pois nunca fui renegado
não é querer me exibi
Esse baile na baixada
clareio a barra do dia
vem botando nas guria
ta armada a confusão
Não dá pra froxa o garrão
pra “esses índio” tabacudo
eta baile macanudo
“é esses cá” no galpão
Não sou santo nem me afroxo
nesse baile envocado
deixo meu facão de lado
escorado na tronqueira
Na baixada a coisa é feia
num e outro talagaço
a peleia é no pranchaço
e todo buraco é trincheira
Vou juntando a parceria
nessa grande integração
pois quem chega assim "perlão"
pode ser feio ou cachaceiro
se aprochega companheiro
que esse tipo bagaceira
no meio da povoadeira
são os loco de parceiro
Esse baile na baixada
clareio a barra do dia
vem botando nas guria
ta armada a confusão
Não dá pra froxa o garrão
pra “esses índio” tabacudo
eta baile macanudo
“é esses cá” no galpão
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