Lages.
Interpretes: Itacir Vieira da Silva e Leandro Redivo.
Guardião das Pedras de Cima
As minhas esporas trazem
resquício de terra e laje
geada, vento aragem
resto de grimpa e pinhão
meu pingo traz no seu trote
resquícios de terra e pasto
enforquilhado no basto
um filho deste torrão
O meu verso traz o canto
dos biribas e tropeiros
dos antigos carreteiros
que o tempo é fiador
as pedras por sobre pedras
são marcos da tragetória
e molduram a história
na imagem do corredor
Trago a estirpe dos tauras
tranco firme, pé no chão
e defendo meu rincão
com minha alma e meu canto
herdeiro dos bois de bota
guardião das pedras de cima
eu sou da terra de anita
a minha pátria sulina
Levo nos meus tesuelos
minha querência serrana
os dias de ressolana
e o rigor das invernias
meu canto leva de tiro
gordoneios de atavismo
nesta terra que é lirismo
no andejar de meus dias
Levo na pilcha o batismo
da minha estampa gaúcha
e um grito de alapucha
e um abre cancha paisano
a cavalo soberano
enfrento minhas peleias
com o rio correndo nas veias
de guapo sangue serrano
Trago a estirpe dos tauras
tranco firme, pé no chão
e defendo meu rincão
com minha alma e meu canto
herdeiro dos bois de bota
guardião das pedras de cima
eu sou da terra de anita
a minha pátria sulina
resquício de terra e laje
geada, vento aragem
resto de grimpa e pinhão
meu pingo traz no seu trote
resquícios de terra e pasto
enforquilhado no basto
um filho deste torrão
O meu verso traz o canto
dos biribas e tropeiros
dos antigos carreteiros
que o tempo é fiador
as pedras por sobre pedras
são marcos da tragetória
e molduram a história
na imagem do corredor
Trago a estirpe dos tauras
tranco firme, pé no chão
e defendo meu rincão
com minha alma e meu canto
herdeiro dos bois de bota
guardião das pedras de cima
eu sou da terra de anita
a minha pátria sulina
Levo nos meus tesuelos
minha querência serrana
os dias de ressolana
e o rigor das invernias
meu canto leva de tiro
gordoneios de atavismo
nesta terra que é lirismo
no andejar de meus dias
Levo na pilcha o batismo
da minha estampa gaúcha
e um grito de alapucha
e um abre cancha paisano
a cavalo soberano
enfrento minhas peleias
com o rio correndo nas veias
de guapo sangue serrano
Trago a estirpe dos tauras
tranco firme, pé no chão
e defendo meu rincão
com minha alma e meu canto
herdeiro dos bois de bota
guardião das pedras de cima
eu sou da terra de anita
a minha pátria sulina
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