Churasco a moda da fronteira, com lenha de angico e espeto de madeira. Se abre um buraco no chão e vai assando de longe cultuando a tradição, a graxa pingando nas brasas e a fumaça subindo pro céu. Uma iguaria campeira que não existe igual quase sem tempeiro apenas botando sal. Uma carne gorda bem oreada num galpão de estância atravessando as madrugadas.Regalo FOTO: Felipe Stefaniack
Regalo PROSA: Fernando Almeida Poeta
Churrasco de Fronteira
versão Leonel Gomes
Debaixo da sombra governa a volteada
Se acende na brasa a graxa da ripa
E um qüera que grita saluda a indiada
A charla se agranda na volta do fogo
A gaita num choro acorda o rincão
Com garfo na mão, dando vuelta y vuelta
O asador com a molleja, a costela e o riñón
A voz que se corta no trago que cruza
O índio que abusa do vinho adoçado
Se aparta do "asado" arrastando alpargantas
Se invita as muchacha a um sereno valseado
O ajudante vaqueano puxou de vereda
Do braseiro de aroeira mesclado de angico
Fez um picadillo duma manta de peito
E assim do seu jeito serviu despacito
Se apronta a parilla, os gaúchos se achegam
E ajeitam os pelegos numa volta pra o trago
A salmoura num tarro, que tempera a pecuária
E entre canto e guitarra se apronta o "asado"
OBS.: Eu não consegui achar em que festival essa música foi gravada, quem souber e quiser colaborar, sinta-se a vontade.
versão Leonel Gomes
Churrasco de Fronteira
versão Rodrigo Tavares
Um fogo graúdo, ‘asado’ y milongaversão Rodrigo Tavares
Debaixo da sombra governa a volteada
Se acende na brasa a graxa da ripa
E um qüera que grita saluda a indiada
A charla se agranda na volta do fogo
A gaita num choro acorda o rincão
Com garfo na mão, dando vuelta y vuelta
O asador com a molleja, a costela e o riñón
A voz que se corta no trago que cruza
O índio que abusa do vinho adoçado
Se aparta do "asado" arrastando alpargantas
Se invita as muchacha a um sereno valseado
O ajudante vaqueano puxou de vereda
Do braseiro de aroeira mesclado de angico
Fez um picadillo duma manta de peito
E assim do seu jeito serviu despacito
Se apronta a parilla, os gaúchos se achegam
E ajeitam os pelegos numa volta pra o trago
A salmoura num tarro, que tempera a pecuária
E entre canto e guitarra se apronta o "asado"
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OBS.: Eu não consegui achar em que festival essa música foi gravada, quem souber e quiser colaborar, sinta-se a vontade.
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